terça-feira, 31 de maio de 2011

9º ano conhece o "Mundo Mágico de Escher"



Na quinta-feira, dia 26 de maio, os 9º anos foram ao Centro Cultural Banco do Brasil, onde está acontecendo a exposição “O Mundo Mágico de Escher”, que reúne 95 obras do artista. Mauritis Cornelis Escher foi um artista gráfico holandês que faleceu em 1970, aos 72 anos. Em toda sua juventude nunca gostou de estudar, porém seus pais conseguiram convencê-lo a estudar arquitetura na Escola de Belas Artes de Haarlem. Foi lá que Escher conheceu várias técnicas de desenho, ficou fascinado pela arte e decidiu largar a arquitetura para ingressar nas artes gráficas. Após terminar seus estudos, o holandês viajou pelo mundo, onde conheceu muitas paisagens que, mais tarde, foram retratadas em suas obras. Em uma de suas viagens Escher teve contato com os azulejos mouros da cultural árabe, que o inspiraram para que seus desenhos tivessem mais de um plano, com figuras geométricas que se repetem e se refletem. Entretanto, em suas obras, utilizou mais os elementos da natureza, como peixes, aves e répteis, do que as figuras geométricas e abstratas usadas pelos árabes. Há também várias obras referentes ao tempo que o artista viveu na Itália. A maioria de seus trabalhos é feita com a técnica de xilogravura e litogravura. Na xilogravura a imagem é esculpida na madeira com a ajuda de um objeto cortante, e em seguida é passada a tinta e colocado o papel por cima, como se fosse um carimbo. Já na litogravura a imagem é feita sobre uma pedra, com algum objeto gorduroso, pois é o acúmulo da gordura que origina o desenho. Na exposição, suas obras desafiaram e encantaram a todos com as ilusões de ótica, os contrastes e os reflexos. A visita inclui a apresentação de um empolgante filme em 3D, em que os alunos já entram no mundo mágico da exposição. É possível interagir com as obras em um painel computadorizado, além do contato visual com a maioria delas. Pode-se sentir a emoção de estar na sala em o artista realizou algumas obras, na réplica do ambiente em o artista trabalhava. Além do mais, a visita à exposição inspirou muitos dos alunos a desenharem, até mesmo os que não se interessavam muito pela arte.

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