quinta-feira, 21 de abril de 2011

Visita dos alunos do Fundamental 2 ao Catavento Cultural

Por Luiza Martins K (9ºC)

Alunos do Fun2 na entrada do Catavento em SP
Nos dias 11 e 18 de abril os alunos do ensino fundamental 2 realizaram uma visita ao Catavento Cultural e Educaional, que fica no esplêndido Palácio das Indústrias. Este local, cuja construção demorou 13 anos, entre 1911 e 1924, quando São Paulo tinha apenas cerca de 100 mil habitantes, lembra até um cenário de um castelo. Tanto é que muitas das meninas que participaram da visita o compararam com o castelo do clipe Love Story, da cantora country Taylor Swift.
 
Dentro do Catavento realiza-se uma exposição que engloba as seguintes seções: Universo, do espaço sideral à Terra, Vida, do primeiro ser vivo até o homem, Engenho, as criações do homem dentro da ciência e Sociedade, que mostram os problemas da convivência organizada do homem. Os alunos, acompanhados de alguns professores e dos monitores da equipe caminhar, puderam se divertir e, ao mesmo tempo, rever os assuntos aprendidos na sala de aula. Entre as atrações mais marcantes, destacam-se o meteorito verdadeiro - que deixou a mão de todos com cheiro de moeda velha - a réplica de uma caverna, que tinha direito até do barulho da original, a oportunidade dos alunos de ficaram dentro de uma bolha e o invento que deixou os cabelos de todos em pé, literalmente!
Esta visita divertida foi tão rápida que muitos se queixaram de não terem tido tempo para ver tudo com mais calma, pois a vontade de todos era de permanecer mais tempo na exposiçã.
 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Obra e Arte x Objeto Artístico


Desde o início dos séculos, o homem cresce, aprende, tenta lidar com propostas e desafios. Mas existe um ponto característico com o qual nós, seres humanos, não conseguimos interagir com perfeição: lidar com as nossas diferenças.

Esse é um problema muito discutido desde a Antiguidade, já que vivemos em uma sociedade com grande diversidade cultural, política, econômica e étnica. E para que estas diferenças não se tornem confrontos, precisamos de respeito incondicional e tolerância. E com relação a isso, podemos considerar o papel essencial da arte.
Normalmente incompreendida pela maior parte das pessoas, a Arte Contemporânea gera apatia e/ou choque naquele que tenta enxergar arte em algo tão diferente, excêntrico. Isto porque a arte de linguagem contemporânea, como diz o crítico Alberto Beuttenmuller: “É aquela que traz as influências características da nossa época: são as performances, as ocupações de espaço, as instalações, as interferências e a arte virtual. Quase todas efêmeras e circunstanciais”.

A Arte Contemporânea tem por desafio “desconstruir” o ideal de “obra de arte” e mostra que o conceito de "arte" não remete apenas a uma pintura colocada em qualquer moldura e pendurada em uma parede. Está muito além de tudo isso, e se mostra como “objeto artístico”, ou seja, será arte o que se liberta de sua base, do pedestal, do paralelismo à parede e trabalha mais com o espaço como elemento da linguagem plástica, que tem como objetivo principal a interação do ser humano com o objeto. Foi o que nós, alunos do 3° ano do Ensino Médio, experimentamos no dia 15 de Abril de 2011, em nossa visita aos Museu da Casa Brasileira, Museu da Imagem e do Som e Museu Brasileiro de Escultura.

Museu da Casa Brasileira / São Paulo
No primeiro, o Museu da Casa Brasileira, descobrimos uma casa com obras tradicionais de estilo vitoriano, fortemente influenciada pelo neoclassicismo, fase em que o homem queria uma maior proximidade com a natureza, expressando suas emoções e seus sentimentos em um cenário em que o natural é idealizado.
Interior do MCB
Este museu expõe exemplares do mobiliário dos séculos XVII ao XXI, mas também abre espaço para mostras temporárias do que se produz na atualidade em objetos e designs pelos quatro cantos do Brasil e do mundo. Os outros dois museus tinham características bem diferentes do primeiro. No MIS e no MUBE, experimentamos a Arte Contemporânea em suas exposições. Essencialmente, no Museu da Casa Brasileira, nós alunos, tivemos que observar "obras de arte". Já nos museus contemporâneos, interagimos com objetos artísticos, os quais nos colocavam, de certa forma, como parte da arte, como sujeitos inseridos no objeto e propondo sua realização.

Exposições interativas no MIS
No MIS/MUBE sentimo-nos como parte da exposição, e absolutamente nada iria ocorrer caso não estivéssemos interagido com o objeto, que, assim, obrigava-nos à reflexão. Portas virtuais abrindo na parede, palavras aparecendo em grãos de areia, vídeos que se movem com o simples toque do observador, um bosque em que, ao sentarmos, as sombras das árvores retrocedem e apenas a sombra do nosso corpo permanece, operações matemáticas sendo realizadas enquanto nos movimentamos, e luzes acendendo, apagando e piscando a partir de um simples gesto realizado pelo espectador. Isso se chama contemporâneo!
Saímos de lá com uma questão: quando o homem vai deixar as suas diferenças de lado e compreender que a arte pode ser representada de diversas formas?






Exposições do MUBE


O contemporâneo é sim uma arte. Aquela que vai além dos tempos, aquela que é temida, desafiada, e questionada por todos. Aquela que mostra que ser diferente é legal e que nem tudo o que é imposto pela a sociedade tem que ser ouvido. A Arte é você quem faz, é você que participa, é você quem constrói.  Ela representa o novo e é exatamente formada por diversas partes, sendo elas, o movimento, a estrutura e até a forma, mas o que mais importa é que uma dessas partes, é você.

Em nome de todos os alunos do terceiro ano do E.M, Rita de Cássia Leonel Moura (3º Médio A). Agradecimentos à Arissa, Letícia, Fernanda, Bianca e Guto - alunos do 3º ano que auxiliaram na revisão e nas idéias para que a matéria fosse completa. Agradecimentos também aos professores Amanda e Gustavo que explicaram sobre a Arte Contemporânea ao longo de suas aulas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Visita dos alunos do Fundamental 1 ao Catavento Cultural

Texto: Pablo Ledesma (3º médio B)
Fotos: Fábio Nóbrega (8ºA) e Nayde Borges
Nas segundas- feiras, dias 21 e 28 de março de 2011, os alunos do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marupiara realizaram um estudo do meio em visita ao Catavento Cultural Educacional, localizado no antigo Palácio de Exposições, antiga sede da prefeitura do Município de São Paulo.
Durante o período no Catavento, os alunos, acompanhados por suas respectivas professoras junto à equipe de monitores da Caminhar, visitaram três das quatro seções disponíveis do local, Universo, Vida e Engenho.
As turmas se dividiram em três grupos e, como representante do núcleo de educomunicação, acompanhei os alunos das professoras Lurdes e Raquel.

Iniciamos nossa visita pela seção Universo, que aborda fenômenos dos corpos celestes, constelações e planetas, a formação da Via Láctea e astronomia em geral. Todas as salas são repletas de imagens, possuem vídeos e documentários, jogo de computadores e maquetes que tornam a visita mais interativa o possível, viabilizando um aprendizado saudável e divertido para os alunos.

Após estudar os fenômenos extraterrestres, partimos para um estudo do nosso planeta, a Terra.

Inicialmente, conhecemos o processo de formação da Terra e, em seguida, analisamos seus acontecimentos geológicos e ambientais, como a função das Placas Tectônicas, o porquê de ocorrerem terremotos, a formação das cadeias montanhosas e outros relevos e, por último, os ecossistemas terrestres reproduzidos por uma imensa maquete bem detalhada, representando todos os ecossistemas do Brasil e do mundo.


A partir deste estudo dos ecossistemas, fizemos uma ligação com a seção Vida, que aborda o processo de evolução da vida na Terra junto à teoria da seleção natural de Darwin, assim como a fauna e a flora de cada ecossistema. Esta parte da exposição conta com jogos interativos, muitas imagens, exemplares de conchas e ossadas, um aquário e várias estátuas de animais.

Durante toda a visita. os alunos demonstraram bastante interesse nos temas abordados. Porém, todo esse interesse se transformou em curiosidade e diversão quando visitamos a seção Engenho, a mais interativa das três. Esta seção é repleta de experimentos físicos envolvendo mecânica, eletromagnetismo, fluídos, calor, som, luz e óptica. O interessante é que os alunos visualizam todos os experimentos em tempo real e, às vezes, atuam como cobaias incrível mente dispostos a participar das experiências. Tudo pelo bem da Ciência, não?

Nunca tinha visitado o Catavento cultural e achei a didática da instituição muito prática e eficiente. Os alunos, assim como eu, tiveram a oportunidade de viver – ou reviver – tudo o que aprenderam em sala de aula. Na viagem de volta ao Colégio, ficou por responsabilidade dos monitores entreterem os alunos com brincadeiras e histórias para que a diversão não acabasse e o estudo do meio fosse um sucesso.